A economia criativa é uma área que vem se destacando cada vez mais no Brasil. De acordo com a pesquisa “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil” realizada pela Firjan-SEBRAE em 2019, a economia criativa passou a ser parte essencial da cadeia produtiva, representando 2,61% de todo o PIB nacional em 2017, com 1,8% de toda a mão de obra nacional atuando na Indústria Criativa naquele ano.
Com a chegada da pandemia, a demanda tecnológica aumentou significativamente, e a indústria criativa se viu forçada a se adaptar rapidamente. O setor passou a entender os novos anseios do mercado contratante e consumidor de produtos culturais e sua nova forma de se relacionar, o que antes já era tendência, se tornou necessidade.
Nesse sentido, o conceito de Cultura da Inovação se apresenta como uma importante ferramenta de redirecionamento em busca de adaptação, reestruturação e crescimento. A cultura da inovação é um processo caótico, incontrolável e, muitas vezes, acidental. Processos de inovação lineares e controlados raramente são autossustentáveis e não são os mais eficientes.
Ainda segundo a pesquisa da Firjan-SEBRAE, a economia criativa tem um evidente caráter estratégico, em especial, em um cenário de crise econômica. Mesmo diante da recessão total do mercado de trabalho brasileiro, a procura pelos criativos cresceu, principalmente por profissionais capacitados para atuar na economia digital e com foco na criação de produtos e serviços diferenciados para o consumidor, evidenciando a forte vinculação entre criatividade e inovação empresarial.
Ainda segundo a pesquisa da Firjan-SEBRAE, a economia criativa tem um evidente caráter estratégico, em especial, em um cenário de crise econômica. Mesmo diante da recessão total do mercado de trabalho brasileiro, a procura pelos criativos cresceu, principalmente por profissionais capacitados para atuar na economia digital e com foco na criação de produtos e serviços diferenciados para o consumidor, evidenciando a forte vinculação entre criatividade e inovação empresarial.
Diante desse cenário, as empresas têm que estar prontas para analisar e segmentar as informações disponíveis; compreender os consumidores e repensar suas formas de comunicação com o público. A criatividade é um ativo valioso, capaz de gerar a tão desejada diferenciação, ainda mais relevante em momentos de instabilidade.
Para artistas visuais e gráficos, a Economia Criativa tem se mostrado um campo em expansão, oferecendo diversas oportunidades de trabalho e negócios. Segundo o mesmo estudo da Firjan-SEBRAE, a área de Design é uma das mais relevantes na Indústria Criativa, com cerca de 365 mil profissionais atuando no setor em 2017. Além disso, a pesquisa apontou que o segmento de Artes Cênicas e Visuais apresentou um crescimento de 4,4% em 2016, comparado com o ano anterior.
TENDÊNCIAS DE MERCADO
Com o avanço da tecnologia e o aumento do uso das redes sociais, os artistas visuais e gráficos encontraram novas formas de divulgar e comercializar seu trabalho, criando oportunidades de negócios e parcerias com empresas e marcas que buscam se destacar no mercado. A internet também possibilitou a criação de novos modelos de negócios, como a venda de produtos personalizados ou a prestação de serviços remotos, que podem ser realizados a partir de qualquer lugar do mundo.
Outra tendência que tem se destacado na área de Design é a busca por soluções sustentáveis e responsáveis, com a preocupação em minimizar o impacto ambiental e social dos produtos e serviços criados. Essa preocupação vem se refletindo em iniciativas como a utilização de materiais reciclados e a adoção de processos de produção mais eficientes e menos poluentes.
Para se manterem atualizados e competitivos no mercado, os artistas visuais e gráficos precisam investir em capacitação e formação contínua, buscando aprimorar suas habilidades técnicas e criativas, bem como acompanhando as tendências e inovações do setor. Além disso, é importante desenvolver uma rede de contatos e parcerias, participando de eventos, feiras e encontros que possam ampliar a visibilidade e o alcance do trabalho desenvolvido.
A Plataforma Criativa ESQUINA GRÁFICA se destaca no cenário local de economia criativa, com início em 2020 como uma feira de artes visuais, hoje se reconfigura como uma comunidade criativa online. A plataforma lança em 2023 o Concurso Cultural ESQUINA GRÁFICA, que selecionará artistas de diversos recortes sociais. Além disso, a Esquina Gráfica promove espaços para estimular a trocas entre os artistas e público.
Para os artistas visuais e gráficos, a Esquina Gráfica pode ser uma oportunidade para expandir seu network, colaborar em projetos com outros profissionais e se atualizar sobre as tendências do mercado. A plataforma também oferece a possibilidade de participar de projetos socioculturais, mostrando o compromisso da nossa comunidade com questões relevantes para a sociedade.
Em um cenário de transformação digital e mudanças nos hábitos de consumo, plataformas como a ESQUINA GRÁFICA se tornam cada vez mais importantes para a Economia Criativa. Elas oferecem oportunidades de inovação, colaboração e compartilhamento de conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento de novas soluções criativas para os desafios do mercado atual.
Fontes:
- Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, Firjan-SEBRAE, 2019.
- Guia de Implantação dos Centros de Inovação: Livro II – Plano de Implantação / Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável. – Florianópolis: SDS, 2017.